terça-feira, 15 de junho de 2010

Biocombustiveis


Está tudo a postos. A Galp e a Petrobrás estão agora preparadas para avançar com o investimento de 357 milhões numa parceria para a produção e comercialização de biocombustíveis, depois do memorando de entendimento assinado em Maio de 2007. No entanto, para que a produção, já em curso no Brasil, avance em Portugal a partir de 2015, é preciso esclarecer a carga fiscal e os limites da procura nacional. Metas e condições essas que deverão ser conhecidas amanhã, no encontro entre o primeiro-ministro José Sócrates e o presidente do Brasil Lula da Silva.
«As empresas concluíram estudos económicos de implementação do projecto e estamos a depender dos apoios fiscais dos nossos países que vão completar a equação económica do projecto», disse o presidente da Petrobrás Biocombustíveis, Miguel Rossetto.
Já o presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, adianta que as duas empresas, amanhã, vão assinar um memorando de cooperação para aprofundar ainda mais a parceria que já têm nos biocombustíveis.
De referir que o, para já, intitulado Projecto Belém prevê a produção de 260 mil toneladas de biodiesel de segunda geração (Biodiesel 2G). Metade do volume será produzida em Portugal e a outra metade em local a ser definido, com o objectivo de comercialização na Europa e com prioridade para o mercado ibérico.

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