quinta-feira, 1 de julho de 2010

Renovável ultrapasssou 9 000 MW

Total de potência instalada renovável ultrapasssou 9 000 MW

No final de Abril de 2010, Portugal tinha 9 275 MW de capacidade instalada para produção de energia eléctrica a partir de fontes de energia renováveis (FER). «O acréscimo de potência instalada verificado no final do mês de Abril, relativamente a Março, deveu-se à entrada em funcionamento de duas centrais de biomassa, uma com outra sem cogeração, três centrais fotovoltaicas, uma minihídrica e a um reforço de potência em quatro das centrais eólicas já existentes» refere o relatório de estatística rápidas da Direcção Geral de Energia e Geologia, relativo às energias renováveis, divulgado a 25 de Junho.

No caso específico da energia eólica, a potência instalada situava-se em 3 764 MW, distribuída por 204 parques, com um total de 1 975 aerogeradores ao longo de todo o território Continental. Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Vila Real, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Santarém, Braga e Guarda foram os distritos com maior potência instalada, no mês de Abril.

O licenciamento de instalações electroprodutoras a partir de FER tem registado aumentos que atingem já mais 12 por cento relativamente à potência instalada actualmente: até Abril, foram licenciados aproximadamente 10 357 MW, dos quais 4 378 MW são referentes à potência eólica, prevendo-se que até final de 2010 estejam instalados 4 500 MW de potência eólica no sistema eléctrico nacional.

Já no que respeita ao consumo global de combustíveis fósseis, quando comparado com o período homólogo do ano anterior, continua a verificar-se a tendência de redução iniciada em Novembro de 2008, sendo de -3,7 por cento, em Março de 2010.

«Com excepção do gasóleo (+2,2 por cento), todos os produtos apresentam uma redução nos consumos, sendo mais significativa as reduções apresentadas pelo fuel (-25,7 por cento) e pelo GPL (-12,6 por cento), este último principalmente devido à redução dos consumos de butano (-24,5 por cento). A redução verificada a nível do consumo do Fuel deve-se principalmente à redução dos consumos deste produto nas centrais térmicas de produção de electricidade (-69,9 por cento)», explicita o relatório da DGEG.

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